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quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Rio Bravo: R$ 300 Milhões para Energia em 2012


Crédito: gettyimages

A Rio Bravo Investimentos está em sua segunda fase de captação de investimentos. O fundo, que já captou R$ 300 milhões em 2010, pretende reunir o mesmo valor até o final de março deste ano. Os recursos serão aportados em projetos de energia renovável, especialmente em parques eólicos.
O fundo tem hoje 570MW em usinas eólicas contratadas por certames realizados pelo governo, fora outros projetos hidrelétricos. Para o próximo leilão de energia nova A-3, “ainda não há parcerias firmadas”, mas, segundo Sérgio Guimarães de Melo Brandão, co-gestor do fundo de energia da Rio Bravo, “há conversas em andamento”.
De acordo com Brandão, a queda da tarifa eólica nos últimos leilões não preocupa os investidores. “Não é que o preço é baixo. É que os custos dos equipamentos estão melhores. Se você conseguir negociar o preço dos equipamentos bem, o valor do MWh fica adequado ao investimento”, ameniza.
Brandão explica a fórmula do sucesso nos certames. “Para ser bem sucedido no leilão precisa ter volume. Aos preços atuais, eólica não é um jogo para pequenos projetos. É preciso ter volume para poder negociar condições de pagamentos melhores com os fornecedores de equipamentos”.
O gestor continua com as explicações. “Tendo isso acertado antes, você sabe exatamente quanto vai custar seu projeto. Portanto, vai com segurança maior para o leilão, uma vez que tem consciência do preço mínimo que pode chegar”. Sem perder o ritmo, ele aconselha: “quem for com um projeto pequenininho vai ter dificuldade de negociar bons preços. Até porque, os preços só vão subir por aqui se chover menos”.
Questionado se o fundo tem a intenção de investir em outras fontes, como a fotovoltaica, Brandão responde que está satisfeito com os empreendimentos com os quais vem trabalhando. “Só vamos investir em alguma coisa no caso de um projeto excepcionalmente bom. Por hora, estamos satisfeitos”, afirma.
“Temos até outubro de 2013 para terminar a fase do busca por novos projetos. Estamos com tanta coisa em carteira que a gente não tem pressa”, conclui o executivo, que participou nesta terça-feira (14/2) do Congresso de Financiamento e Investimento para Projetos de Energia, realizado em São Paulo.
A Rio Bravo
A primeira emissão de cotas do fundo, iniciada em agosto e encerrada em setembro de 2010, levantou o montante de R$ 300 milhões, principalmente junto a fundos de pensão nacionais. O patrimônio do fundo tem como destino investimentos em companhias nacionais que atuem no setor elétrico.
A Rio Bravo Energia nasceu de um movimento associativo de fundos de pensão, a maioria de representantes de empresas do setor elétrico. Começou a tomar forma em 2008, a partir de uma iniciativa do diretor superintendente da Fundação Itaipu Brasil de Previdência Complementar, Silvio Rangel, apoiada inicialmente por Luiz da Penha, da Fachesf (Chesf) - que tinha por objetivo a realização de um processo de seleção de um gestor nacional para constituição de um FIP focado no setor nacional de energia.
Além destes dois fundos de pensão, participaram para a criação da Rio Bravo a Eletroceee (CEEE), Brasiletros (Ampla), Previnorte (Eletronorte e outros) e Elos (Eletrosul), além da Banesprev (Santander).
Fonte: Jornal da Energia - 14 de Fevereiro de 2012

domingo, fevereiro 12, 2012

Obras Eólicas

Visitas às obras dos parques eólicos de empresas mantenedoras do CERNE (CPFL e SERVENG).
Local: Parazinho (RN) e Pedra Grande (RN).
Data: 09.02.2012.











Apesar de amar a advocacia, é sempre bom lembrar que também sou, com muito orgulho, engenheiro civil. Formação que me dá um "plus" na advocacia, ainda mais atuando nesta área de renováveis. 






sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Energia eólica brasileira já é a mais barata do mundo

Com investimento de R$ 8 bilhões, o número de parques eólicos no Brasil mais que duplicou nos últimos dois anos. Em 2009, eram 33 unidades, agora são 71. Até 2016, a expectativa é de que outras 218 estações sejam instaladas. Ainda assim, o Brasil não estará nem perto de atingir sua capacidade eólica. Juntos, os parques que já operam, têm potencial para gerar 1,4 gigawatt (GW) por ano, sendo que a capacidade brasileira de geração gira em torno de 350 GW por ano, mais do que suficiente para abastecer todo o País. Para se ter uma ideia, o consumo energético nacional é de 117 GW por ano.

A energia eólica é considerada nova no País, começou a começou a ser utilizada em 2004. Mesmo assim, a presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Melo, avalia que o Brasil está caminhando para se tornar uma potência no setor. Segundo dados da Abeeólica, a energia proveniente dos ventos corresponde hoje a apenas 1,3% da matriz energética brasileira. Até 2014, o setor deve alcançar 5,6%. "É pouco, mas considerando que estamos falando de uma energia jovem é um crescimento significativo. Além disso, ainda há muito espaço para avanços tecnológicos", explica.

Mapas eólicos indicam que os ventos no País são fortes, constantes e sem rajadas, uma grande vantagem em relação a outras nações. Isso faz com que a parte dos ventos que é efetivamente transformada em energia seja maior. É possível aproveitar de 42% a 45%, podendo chegar a 50%, em locais de Belo Horizonte. Já a média europeia é de apenas 32%. Essa característica colabora para baratear o custo da energia eólica. Prova disso é que, atualmente, a energia eólica produzida no Brasil é a mais barata do mundo. Custa cerca de R$ 105,00 por megawatts/hora (MWh), enquanto a europeia sai, em média, R$ 300,00 por MWh. "A energia eólica já se firmou como fonte limpa, renovável e competitiva. Se antes tínhamos dúvidas disso, agora não temos mais", diz Elbia.

Na comparação com outras fontes de geração, a eólica também vem ganhando destaque. É a segunda mais barata, perdendo apenas para a hidráulica (entre R$ 80,00 e R$ 90,00 por KW/h). Com leilões de 2009 à 2011, o governo contratou quase 3 GW de energia eólica para os próximos 5 anos. Para atender à demanda criada, a capacidade instalada eólica quintuplicará durante o período.

Para Elbia, se 2011 foi o ano da consolidação da energia eólica na matriz energética nacional, 2012 será o da solidificação da indústria do setor. Não só dos parques de geração, mas também da cadeia produtiva. Atualmente, existem dez empresas fabricantes de equipamentos no País. Outras duas devem se instalar aqui até o final do ano. "A expectativa para esse ano é consolidar a indústria como um todo, com todas as partes da cadeia", diz Elbia.

Sobre a possibilidade de explorar outras regiões além da nordeste e sul, a presidente-executiva da Abeeólica é otimista. Ela revela que, com novas tecnologias, é possível produzir torres cada vez mais altas com maior capacidade de captação de ventos. A partir disso, estuda-se explorar os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Torres de medição já foram instaladas para verificar se compensa investir nessas áreas. As pesquisas ainda não foram finalizadas, mas já apresentam sinais positivos.


SABRINA BEVILACQUA
Direto de São Paulo
Portal Terra - Economia

Brasil pode aumentar geração eólica e se tornar o 4º maior mercado mundial em 2012

O Brasil pode se tornar o quarto maior mercado de parques eólicos em 2012, acima da 11ª posição ocupada no ano passado. O motivo é o corte de subsídios para energia renovável em algumas nações desenvolvidas.
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Para Steve Sawyer, secretário-geral da Global Wind Energy Council, o país tem capacidade para instalar parques de até 2 mil megawatts de energia, atrás apenas da China, Estados Unidos e Índia.
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Brasil Econômico – 08/02/2012